Moraes decide que Bolsonaro continuará preso na superintendência da PF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (25) que o ex-presidente Jair Bolsonaro vai iniciar o cumprimento da pena de 27 anos e três meses pela trama golpista na Superintendência da Policia Federal (PF), em Brasília.
O ex-presidente está preso preventivamente desde a manhã de sábado (22) por determinação de Moraes.
Bolsonaro está em uma cela de cerca de 12 metros quadrados (m²) que foi reformada recentemente.
O espaço tem paredes brancas, uma cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.
A prisão preventiva ainda não é o cumprimento da pena pela trama golpista, e foi determinada por Moraes causa de uma violação da tornozeleira eletrônica utilizada por Bolsonaro.
Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes também citou a convocação de uma vigília nas proximidades da residência onde ele cumpria prisão domiciliar.
Segundo o ministro, a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.
Moraes também determinou o cumprimento das penas de outros réus no caso da trama golpista:
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça: 24 anos de prisão na Penitenciária Federal da Papuda.
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha: 24 anos de prisão na Estação Rádio da Marinha, em Brasília.
Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, generais e ex-ministros: penas a serem cumpridas no Comando Militar do Planalto.
Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil: 26 anos de prisão na 1ª Divisão do Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro; já está preso desde dezembro de 2024.
Mauro Cid, tenente-coronel e réu da trama golpista: firmou acordo de delação premiada e cumprirá dois anos de prisão em regime aberto.
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