domingo, 11 de março de 2018

Vereadores apresentam irregularidades em seletivo do prefeito de Mirinzal


A Câmara Municipal de Mirinzal realizou audiência na noite de ontem (10) para tratar do tema de atraso no início das aulas [em 100%] da rede pública municipal. Na oportunidade, foram apresentadas as justificativas pelas quais a Casa Legislativa não aprovou as contratações propostas pelo prefeito Jadilson.


Estiveram presentes dezenas de professores, e sociedade civil, no intuito de discutir o motivo pelos quais o seletivo de professores não tinha sido aprovado pela Câmara de Vereadores de Mirinzal, o que poderia estar prejudicando o calendário letivo daquela cidade.


Ocorre que o prefeito da cidade, Jadilson Coelho, enviara para a Câmara um projeto para permanência de um seletivo feito no ano passado que, segundo vereadores e professores, já foram identificadas uma série de irregularidades e fraudes.

Na audiência, um professor fez uso da parlava para exemplificar algumas das fraudes que ocorreram naquele certame e que, no momento, o encontra-se em Júdice, o que naturalmente impossibilitaria que aquele seletivo pudesse ser prorrogado.

Nossa equipe questionou os vereadores se a contratação desses profissionais dependia do processo que deram entrada alguns professores prejudicados no primeiro certame no ano passado, respondido que não pelo vereador Dennis Ribeiro, que pediu vista do processo por uma semana.

Questionamos ainda se o certame que foi pedido prorrogação teria sido o mesmo que foram identificadas fraudes, sem nenhum tipo de correção, ao que foi positiva a resposta, comprovando de que o prefeito queria repetir a irregularidade.

Segundo os vereadores, questionado sobre o tema, o prefeito da cidade não se posicionou oficialmente para retratar os motivos pelos quais não revisou e não realizou certame novo para o ano letivo de 2018, tendo em vista as irregularidades percebidas no ano anterior, que estão sob responsabilidade da justiça analisar e o penalizar pelos erros.

Segundo o vereador Dennis Ribeiro e o advogado da Câmara de Vereadores, Armstrong Lemos, caso o prefeito Jadilson Coelho realize um certame adequado até a próxima sexta-feira (16), quando haverá nova sessão parlamentar na cidade, o projeto será aprovado e as aulas da rede municipal terão todos os professores.

Uma comissão de populares foi formada para negociar com o prefeito Jadilson, que não compareceu à audiência, as medidas cabíveis, justas e igualitárias de resolver o problema, tendo em vista que muitas fraudes foram averiguadas na primeira edição do seletivo.

Na audiência estiveram presentes representantes do poder executivo municipal, como é o caso de Cecílio Bracho, único representante que é dirigente em cargo das pastas administrativas da gestão municipal, assim como alguns funcionários comissionados da prefeitura.

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