quinta-feira, 22 de maio de 2025

‘Júnior do Nenzim’, é condenado a 16 anos pelo assassinato do pai, ex-prefeito de Barra do Corda


Manoel Mariano de Sousa Filho discursa ao lado de seu pai Manoel, o “Nenzim”, durante a campanha eleitoral de 2016 em Barra do Corda


Quase sete anos após o assassinato que abalou o cenário político do interior maranhense, Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzin, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o “Nenzin”.

O julgamento ocorreu nesta quarta-feira (21), em São Luís, no Fórum Desembargador Sarney Costa, após o processo ser transferido da comarca de origem para a capital por medida de segurança e para garantir a isenção dos jurados. A sessão foi conduzida pelo juiz Pedro Guimarães Júnior, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

Segundo a acusação, o crime foi meticulosamente planejado por Júnior, motivado por desentendimentos familiares e interesses patrimoniais. Nenzin foi executado com um disparo na nuca, e os elementos reunidos durante as investigações — como laudos técnicos e imagens de câmeras de segurança — reforçaram a tese de envolvimento direto do filho na execução.

Apesar dos esforços da defesa, o júri acatou integralmente a tese do Ministério Público, que sustentou a existência de premeditação e dolo. Com a condenação por homicídio qualificado, o juiz Clésio Cunha determinou a prisão imediata do réu, que foi conduzido para a Penitenciária de Pedrinhas, sem direito de recorrer em liberdade. O julgamento se estendeu até a madrugada desta quinta-feira (22).

Outro envolvido no caso, o ex-vaqueiro da família, Luzivan Ferreira, também será julgado por participação no crime. A audiência foi remarcada para o dia 9 de julho.

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