terça-feira, 23 de abril de 2024
Deputada Mical diz que está sofrendo “crentefobia” após declaração machista na Assembleia
A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) voltou às redes socais para dizer que está sofrendo “crentefobia” após declaração machista em discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão ao defender o requerimento de sua autoria para homenagem em alusão ao Dia da Família.
No novo vídeo, a parlamentar garante que nunca quis dizer que mulher é inferior ao homem e nem que elas não devem ocupar cargos públicos.
Damasceno afirma que os veículos de comunicação e a esquerda estão praticando uma espécie de discriminação, o que ela chama de “cretefobia”, pois a querem calar a sua voz.
“Quando me referi que a mulher deve submissão ao homem, eu me referia a um ensinamento bíblico onde Deus designa o dever da mulher para com o seu marido e isso inclui o amor, o respeito, a assistência e o zelo para com seu lar. Assim como o homem deve se submeter às necessidades de sua esposa e filhos, sendo assim o provedor do seu lar. Em nenhum momento em quis dizer que a mulher é inferior ao homem e nem que elas não devem ocupar cargos públicos como a lacrosfera quer dar a entender. Quando propus uma sessão solene da família mobilizando os homens eu estava me referindo a uma solenidade no plenário e não que a Assembleia Legislativa só deve ter deputados homens em sua composição. Já fiz diversas solenidades com mulheres, com crianças, com capelães. O que eu percebo na esquerda e nos veículos de comunicação é uma crentefobia, onde na verdade querem nos pressionar e nos calar, pois não aceitam nem respeitam e nossa visão de mundo. A visão de mundo dos crentes, das pessoas que acreditam na Bíblia, quem nos impor os novos formatos de família, mas não respeitam o nosso modelo de família tradicional instituído por Deus”.
Na sessão de terça-feira (17), Mical afirmou que “a mulher deve submissão ao marido” e que “o homem é o cabeça da família” ao defender o requerimento de sua autoria para a realização de uma sessão solene em 15 de maio em alusão ao Dia da Família.
A fala ganhou repercussão nacional e a Assembleia Legislativa e a Procuradoria da Mulher da Casa também se pronunciaram e fizeram duras críticas à deputada (reveja AQUI ).
Em entrevista a um programa de podcast local, Damasceno voltou a falar sobre o assunto (VEJA)
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, condenou a fala da deputada estadual e disse que “traz uma visão retrógrada e superada, falsamente escorada na religiosidade cristã” (RELEMBRE).
Nas redes sociais, as críticas foram bem duras, que evoluíram então para uma série de ataques na internet que vão desde intimidações juramento de morte e espancamentos, até ameaça de cometimento de violência sexual.
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