quinta-feira, 17 de março de 2022

Servidor é preso pelo Gaeco por esquema milionário na Prefeitura de Imperatriz


Um servidor foi preso durante a operação Impacto deflagrada, na manhã desta quinta-feira (17), pelo O Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO), juntamente com a Policia Civil do Estado do Maranhão, com o apoio operacional do GAECO – RJ e do Ministério Público do Estado do Tocantins (MPTO).

A ação ocorreu nas cidades de Imperatriz (MA), Rio de Janeiro (RJ) e São Miguel (TO).

O servidor público é vinculado à Superintendência de Limpeza Pública Urbana de Imperatriz e está sendo investigado pelo suposto cometimento dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidades documentais e fraudes licitatórias associado com outros servidores da Secretaria de de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra) e de outros órgãos públicos do Município de Imperatriz, administrado por Assis Ramos.

As investigações se iniciaram após representação formulada pela 1º Promotoria de Justiça Especializada na defesa do Patrimônio Público de Imperatriz, dando conta de uma possível organização criminosa com atuação no âmbito da Sinfra e Superintendência de Limpeza Pública Urbana de Imperatriz, integrada por agentes públicos e por particulares, dividida em núcleos administrativo e empresarial, estruturada para o desvio de verbas públicas do erário municipal.

Foram colhidos indícios de que um grupo criminoso organizado atuou para direcionar, em favor da Sellix Ambiental, a Concorrência Pública 003/2017-SINFRA (processo licitatório 22.01.027/2017-SINFRA), destinado a contratação da empresa especializada na limpeza pública urbana por doze meses.

A Sellix, que fica localizada no Rio de Janeiro, foi contratada efetivamente em março de 2018 pelo valor de R$ 25.968.018,96. A quantia foi elevada ao total de R$ 58.183.579,48 milhões depois de dois aditivos que estenderam o contrato até março de 2021.

Além de uma prisão preventiva, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, em endereços vinculados aos investigados, nas cidades de Imperatriz (MA), Rio de Janeiro (RJ) e São Miguel (TO), assim como na sede da empresa e em algumas Secretarias Municipais de Imperatriz, com o objetivo de coletar elementos documentais probatórios.

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