quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Yglesio denuncia eleição no Sindicato dos Rodoviários em São Luís

O deputado Yglésio Moyses (PROS) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na sessão desta terça-feira (31), para denunciar e solicitar investigação sobre indícios de prejuízo a direitos de trabalhadores do transporte coletivo da Grande São Luís.

O caso destacado pelo parlamentar diz respeito à relação entre a formação de chapas dentro do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e uma série de critérios previstos no regulamento da instituição que rege eleições dentro da entidade.

“A eleição da Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário, ano após ano, vem sendo fraudada para que um grupo se perpetue no poder”, destacou.

Segundo Yglésio, para um trabalhador formar uma chapa, precisa cumprir os seguintes critérios presentes no Art. 77 do Estatuto do Sindicato: “o associado precisa ter, no mínimo, dois anos de vínculo empregatício com a Carteira de Trabalho assinada pelo empregador atual; e deverá participar de quatro assembleias gerais antes da publicação do edital.

O deputado classificou as cláusulas como “barreiras” para o devido processo democrático dentro do sindicato e que as empresas, após a assinatura das assembleias gerais pelos associados, demitem alguns trabalhadores, porque há conluio do SET com o Sindicato dos Transportes Rodoviários para impedir chapas do sindicato que ameacem o domínio desse pessoal”, afirmou o parlamentar.

Com esse impedimento, o deputado explicou que o “combinado entre os dois sindicatos influencia a criação de um cenário para pressionar o aumento na tarifa dos ônibus, prejudicando o usuário que já enfrenta dificuldades no pagamento da tarifa atual, que é de R$ 3,70, em média”.

Ação – Frente a essa situação, Yglésio destacou que solicitará ao Ministério Público do Trabalho investigação sobre o caso para que os critérios previstos no Estatuto do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário sejam revistos.

“Hoje, a gente vai encaminhar para o Ministério Público do Trabalho. Os estatutos podem ser regulados, mas não podem afrontar a Constituição. E, aqui, há uma clara privação de direitos de trabalhadores e um conluio dos atuais mandatários de sindicato com o SET”, concluiu.

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