terça-feira, 10 de agosto de 2021
Preso suspeito de envolvimento na morte do médico Bruno Calaça em Imperatriz
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Bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, foi preso por suspeita de envolvimento na morte de médico no MA — Foto: Divulgação |
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu na tarde desta segunda-feira (9) o bacharel em direito, Ricardo Barbalho, um dos suspeitos de participar da morte do médico Bruno Calaça Barbosa, em Imperatriz, no último dia 26 de julho.
Segundo a polícia, ele já tinha a prisão preventiva decretada e se entregou na delegacia. Ricardo Barbalho aparece nas imagens levando o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, para tirar satisfação com a vítima.
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Adonias Sadda, soldado da Polícia Militar, é o principal suspeito de ter efetuado o disparo contra o médico. — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal |
Adonias Sadda está preso em Imperatriz desde o dia 27 de julho. Em dois depoimentos à polícia, ele afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.
Outro homem suspeito de envolvimento com o crime, o empresário Waldek Carvalho também teve a prisão preventiva decretada pela polícia. Até o momento, ele não foi localizado e segue foragido.
Laudo desmente versão
O laudo do exame de corpo de delito feito em Adonias Sadda desmentiu a versão apresentada por ele de que o tiro foi disparado contra o médico foi acidental. O exame foi realizado na última sexta-feira (30), logo após o soldado da PM ter prestado um novo depoimento.
De acordo com a Polícia Civil, o laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele. Em depoimento, ele disse ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo. Segundo a Delegacia de Homicídios, a versão foi confrontada com trechos do depoimento e cenas da câmera de segurança que registrou o crime.
PM diz que tiro foi acidental
Nos dois primeiros depoimentos prestados pelo soldado à Polícia Civil, Adonias Sadda afirmou que o tiro disparado contra a vítima havia sido acidental. Segundo o suspeito, Bruno Calaça teria tentado desamar ele com um chute quando, acidentalmente, o PM apertou o gatilho.
De acordo com o delegado Praxísteles Martins, o soldado afirmou ainda, que foi ao local da festa para tentar desamar uma pessoa. O suspeito alega que Bruno se envolveu em uma confusão com uma terceira pessoa e ao segurar a arma, ela ficou pendurada e, acidentalmente, o soldado atirou contra o médico.
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