sábado, 6 de outubro de 2018

Roberto Rocha diz que sua campanha foi prejudicada pela disputa nacional, mas acredita numa votação maior do que projetam pesquisas




O senador Roberto Rocha (PSDB), ao fazer, nesta sexta-feira (05), uma avaliação do seu desempenho na eleição deste ano, numa live com jornalistas, disse que sua candidatura foi prejudicada pela disputa nacional, pois o seu candidato a presidente, Geraldo Alckmin, não deslanchou e isto contaminou o partido e a coligação como um todo. Embora esteja na incômoda posição de quarto colocado nas pesquisas de intenção de votos, disse que isto não o incomoda, pois já desmoralizou os institutos de opinião pública em diversas oportunidades e espera repetir isto neste domingo (07).

De acordo com o candidato, todos os cenários indicavam que a esta altura da campanha Jair Bolsonaro (PSL) estaria “desidratado” e Alckmin disputando o primeiro lugar, mas veio o ataque ao candidato em Juiz de Fora (MG), no início de setembro, e isto ajudou a aumentar sua popularidade. Para ele, este foi um fato que favoreceu Maura Jorge (PSL), mas ainda não se pode estimar no que isto se traduzirá em votos.

Roberto Rocha lamentou ainda que a eleição para governador tenha se dado sem que os candidatos tivessem debatido suas propostas de governo, como ocorre nos demais estados. No único debate realizado, na TV Mirante, dia 02, disse ter ficado a diferença entre os candidatos, pois cada um teve a oportunidade de mostrar o que já fez e o que pretende fazer e ser confrontado pelos adversários, e no que diz respeito a esse embate, classifica que se saiu melhor.

O senador também mostrou indignação com o reconhecimento, pelo Ibope, de que houve falha na pesquisa divulgada quinta-feira (04). Para ele, todos os candidatos prejudicados, seja ao Governo ou ao Senado, deveriam fazer uma representação nacional contra o instituto, por uma interferência indevida no processo eleitoral.

Roberto Rocha em campanha pelo interior: candidato quer desmoralizar pesquisas

Ainda sobre o Ibope, Rocha disse que em 2010 ele apontou que sua votação seria menos da metade da de Edison Vidigal, mas foi mais votado, e em 2014, na véspera da eleição, as pesquisas davam a ele 500 mil votos a menos do que Gastão Vieira, contudo ganhou com 200 mil votos a mais. Diante desses exemplos, não dá credibilidade aos números do instituto, e vai mostrar que sua votação é bem maior do que projeta o Ibope.

Senado – Roberto Rocha disse ainda que, se confirmada a sua não eleição, continuará no Senado com o mesmo empenho dos primeiros quatro anos, lutando pelo desenvolvimento do Estado. Ele espera que os dois senadores que forem eleitos tenham a mesma compreensão dos dois atuais – João Alberto e Edison Lobão – para que a bancada maranhense trabalhe em harmonia.

Sobre o futuro do Maranhão, manifestou preocupação com a economia, já que, segundo ele, o governador Flávio Dino (PCdoB) se utilizou dos recursos encontrados em caixa, dos empréstimos que fez e até do dinheiro da Previdência Estadual, para fazer obras eleitoreiras, visando apenas a reeleição, deixando de realizar obras estruturantes para impulsionar a produção e atrair investidores. Prova disso, analisou, é que o Maranhão hoje é o penúltimo no Ranking de Competitividade dos Estados, segundo o Centro de Formação de Líderes (CFL).

Roberto Rocha disse ainda que sua maior preocupação neste momento é poder dar um pouco mais de assistência a um dos seus filhos, que enfrenta um tratamento de hemodiálise, do qual teve de ficar afastado por compromissos de campanha.

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