sábado, 13 de agosto de 2016

Auditoria revela que Filuca desviou R$ 2,1 milhões que daria início ao pólo industrial de Pinheiro



Filuca Mendes: irregularidades e suspeitas de convênio eleitoreiro

Auditoria da Secretaria de Estado de Transparência e Controle revelou que o prefeito Filuca Mendes, com a conivência do ex-secretário de Indústria e Comércio do governo Roseana, Maurício Macedo, desviou cerca de 70% dos R$ 3 milhões oriundos de um convênio que deveria promover o desenvolvimento industrial de Pinheiro e entorno.

A auditoria constatou in loco, entre 19 a 20/10/2015, que os serviços contratados por Filuca não foram realizados e que mesmo provocando um dano ao erário de R$ 2,1 milhões, Macedo aprovou a sua prestação de contas.

Há a suspeita de que esses recursos abasteceram a campanha de 2014, na qual Victor Mendes (PV), filho do prefeito, foi eleito deputado federal com 85 mil votos.

O convênio, assinado dia 6 e pago dia 25 de junho, a pouco mais de três meses da eleição de outubro, seria uma espécie de consolo de Roseana ao primo Filuca, depois que Victor foi obrigado a deixar a Secretaria de Meio-Ambiente e trocar uma reeleição certa para a Assembleia Legislativa por uma temerosa disputa para a Câmara Federal, após o irmão da governadora, Sarney Filho – o verdadeiro dono do posto -, lançar a candidatura do filho, Adriano Sarney, para deputado estadual.

Em seu lugar assumiu Genilde Campagnaro, que em apenas dez meses de gestão foi responsabilizada em uma outra auditoria pelo prejuízo de R$ 11 milhões aos cofres públicos.

Já Adriano Sarney saiu no lucro e foi eleito com 48 mil votos!

Além da compra de materiais de consumo antes mesmo do funcionamento da sede da SEDINC em Pinheiro (92,77% dos bens de informática e 38,85% das mobilias de escritório adquiridas pelo prefeito não foram encontradas), e do pagamento por obras não concluídas, o que chama atenção no relatório da STC são as contratações de consultorias.

A Ferreira Fonseca Serviços de Assessoria e Com. Ltda. recebeu R$ 1,5 milhão pela elaboração de levantamento e diagnóstico do potencial industrial no município e entorno e elaboração e execução de um plano de atração para o pólo industrial.

Enquanto a Chaves e Maia Advogados Associados levou R$ 298 mil pelo desenvolvimento de estudos e propostas de legislação para a atração e incentivos de empresas!

Quase R$ 300 mil para elaborar leis!

E mesmo assim, nem isso fizeram.

Segundo a auditoria, as duas empresas não prestaram os serviços pelos quais foram contratadas e o único diagnóstico foi o do dano ao erário de R$ 1,8 milhão.

Filuca é gente boa, fino, simples dizem até.

Mas, por trás de toda essa simpatia está o homem público, que dá tapinhas nas costas ao mesmo tempo que condena a população à miséria ao deixar de atrair empresas, que poderiam gerar empregos, para atrair votos.

E faz tudo isso rindo!

Via Blog do Garrone

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