sexta-feira, 1 de agosto de 2014
O Imparcial critica “picuinha descabida” do PCdoB contra Econométrica
O
IMPARCIAL nasceu sob o signo da polêmica, pela postura de equilíbrio de
contundência e de respeito às regras básicas que norteiam a comunicação
social. Ao longo de seus quase 88 anos, o jornal dos Diários Associados
no Maranhão nunca enveredou pelo descaminho da irresponsabilidade e do
desrespeito aos seus milhares de leitores. Muito menos servindo a grupos
políticos temporários. Pelo contrário, nessas décadas de circulação
ininterrupta só uma vez um diretor seu saiu em busca de mandato eletivo –
o saudoso jurista José Pires de Sabóia –, mas mesmo assim na condição
de licenciado das funções na empresa.
Só
quem arregaça as mangas para produzir um jornal diário, por tanto tempo
enfrentando dificuldades de toda ordem – inclusive pressões políticas –
pode avaliar o determinismo de uma atividade tocada à coragem, sem
fugir dos parâmetros éticos. É isso que nos faz ser respeitado. Tantas
tecnologias foram adaptadas em 88 anos, mas nenhuma fez O
IMPARCIAL fugir de conduta de berço: respeito ao leitor, sem nunca se
imiscuir em negócios escusos ou demandas condenáveis – políticas ou não.
Em
2014, ano eleitoral, em que a disputa pelo governo do Maranhão
tornou-se para alguns uma questão de vida ou morte, de começo ou de
fim,O IMPARCIAL não vai mudar a linha editorial que o consagrou.
Tampouco aceita qualquer tentativa de desqualificá-lo como o informativo
que tem dois compromissos fundamentais: de respeito ao seu maior
acionista, o leitor, dono de sua história; e com as causas que enobreçam
o Maranhão. Exatamente por isso é que repudiamos, com veemência,
qualquer tentativa nefasta de políticos, sejam de direita, de esquerda,
ou de nenhuma ideologia, em colocar em xeque a nossa credibilidade, tão
duramente conquistada. Ela é o patrimônio pétreo de O IMPARCIAL. Jornal,
que, aliás, tornou-se “uma instituição do Maranhão”, como tem sido
repetidamente reconhecido.
O maior desafio, hoje, do nosso jornal é
não se deixar ser engolido pelas novas e avassaladoras tecnologias
digitais. E mantê-lo retilíneo aos seus objetivos de longas datas. Eis
os motivos pelos quais apostamos, mais uma vez, na capacidade inovadora
da nossa equipe, motivo de orgulho. O IMPARCIAL, neste ano de eleições,
sabe o papel que lhe cabe na divulgação isenta das informações que
diariamente esbarram em sua redação, envolvendo as disputas eleitorais.
Olhando
sempre o lado da imparcialidade na informação, O IMPARCIAL contratou o
Instituto Econométrica para realizar uma série de pesquisas sobre as
eleições de outubro. Trata-se da agência pioneira nesse tipo de pesquisa
no Maranhão, portanto com larga e inquestionável experiência. No
entanto, somente as pesquisas da Econométrica sofrem os mais estranhos
questionamentos na Justiça Eleitoral.
No entanto, outras consultas
congêneres, contratadas por veículos de candidatos e de pessoas a eles
diretamente vinculadas, são vistas como uma peça “perfeita” e “acima de
qualquer suspeita.” Por essas e outras é que e repudiamos a tentativa de
admoestar O IMPARCIAL. Embora tais tentativas no deixem indignados,
porém, não nos abate nem nos preocupa. Afinal, tentativas de boicotar
meios de comunicação, sob os mais mesquinhos pretextos, não são atitudes
próprias de quem presa pelos fundamentos da democracia representativa.
O
IMPARCIAL vai continuar sendo o jornal que é. O governo, seja comandado
por quem for, é efêmero. Por isso mesmo vamos continuar trabalhando,
dando a contribuição necessária e imprescindível para que as eleições
deste ano não sejam o sucesso desse ou daquele grupo, mas da população
que vai comparecer às urnas, acreditando num futuro melhor para todos.
Esse é o nosso objetivo – sem politicagem, sem partidarismo.
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