quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Prefeita de Arari é denunciada por agredir funcionária doméstica
A prefeita de Arari, Maria Alves Muniz, conhecida como “Simplesmente Maria”, foi denunciada na Polícia Civil por supostamente agredir a própria funcionária doméstica.
Boletim de Ocorrência, publicado pelo Blog do Domingos Costa e confirmado pelo Blog do Neto Ferreira, mostra relatos de agressões física, verbal e psicológica que teriam sido cometidas pela gestora municipal contra Mazolina de Jesus Rodrigues.
De acordo com a vítima, no dia 20 de novembro, por volta de meia-noite e meia, ela estava trabalhando na casa da prefeita Maria durante momento de lazer da prefeita. Após realizar os seus serviços, a funcionária foi para sua casa, que fica nos fundos da residência da prefeita.
No depoimento, Mazolina relata que o seu marido estava acompanhado do esposo de Simplesmente Maria consumindo bebida alcoolica. Ao chamá-lo, a funcionária ouviu da prefeita que ele não iria.
“Chamei duas vezes e ele nem reagiu”, relatou.
Foi, então, que a prefeita Maria avançou sobre a doméstica e começou a agredi-la verbalmente: “Disse gritando que quem mandava no meu marido era ela e que ele só iria se levantar quando ela quisesse. Eu perguntei se meu marido era meu ou dela, nesse momento ela avançou de novo, me pegou nas costelas com tanta força que doeu muito, depois segurou meu braço com força e continuou me agredindo, me empurrando até a porta do quintal. Só parou porque a Zezé fechou a porta do quintal e puxou ela para trás; a Maria queria continuar me batendo. A Zezé segurou a Maria pelos braços para ela me soltar.”
Mazolina também diz no Boletim de Ocorrência que essa foi a primeira vez que a prefeita Maria Alves lhe agrediu fisicamente, mas que vivia sendo humilhada e agredida verbalmente por ela. “A Maria me xingava, me chamava de louca, de desgraça, caralho, de todo nome ruim. Um dia me chamou de preta e disse que não adiantava alisar o cabelo, porque era cabelo de preto”, afirma.
A empregada doméstica conta que toda vez que a prefeita consumia bebida alcoólica, ela ficava agressiva, escandalosa e “esculhambava” a funcionária. “Tudo foi gravado pelas câmeras de segurança da casa, porque elas ficam ligadas o tempo todo e nunca são desligadas. No dia seguinte, quando meu marido acordou, já veio me chamando de vagabunda e mandando eu sair de casa. Pegou o revólver do vigia e disse que, se eu não saísse, ia me matar. Eu me desesperei, fiquei muito nervosa, chamei o filho dele e me levaram para a quitinete de uma amiga. Deixei o quarto trancado porque meus pertences ainda estão lá.”
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