sábado, 31 de maio de 2025

Tenente que matou capitão atirou em motorista de app horas antes do crime no quartel


Tenente Cássio de Almeida

O tenente da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), Cássio de Almeida Soares, que assassinou o capitão QOPMA Breno, comandante do Corpo de Alunos (CA) da PMMA, protagonizou outro episódio de violência horas antes do homicídio cometido dentro do quartel da corporação, na manhã de ontem, 29.

De acordo com informações apuradas, o oficial se envolveu inicialmente em um acidente de trânsito com um motorista de aplicativo. No primeiro momento, após a colisão, o tenente teria conversado com o condutor, acordado sobre os prejuízos e, inclusive, repassado seu contato para arcar com os danos causados.

Porém, após deixar o local, o militar voltou atrás em sua decisão, passou a perseguir o motorista e efetuou disparos de arma de fogo contra ele. Por sorte, os tiros não atingiram a vítima, que rapidamente procurou uma delegacia e registrou um boletim de ocorrência contra o tenente.

As ações levam a crer que o policial estaria em surto psicótico.

Homicídio

Na manhã desta última quinta-feira, 29, tenente Cássio chegou de carro ao quartel, onde estava o Capitão Breno, sacou uma arma de fogo e disparou duas vezes contra o oficial, atingindo-o no tórax. Breno ainda foi socorrido e levado ao Hospital do Servidor, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Cássio foi contido pelos colegas de farda e encaminhado para o presídio militar dentro do Comando Geral. Ele já estava sendo investigado desde março deste ano, por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM), devido a constantes episódios de desrespeito, insubordinação e xingamentos direcionados justamente ao Capitão Breno.

Tentativa de suicídio 

Após ser preso, o tenente tentou tirar a própria vida, cortando os pulsos, mas foi rapidamente socorrido por policiais e encaminhado a uma unidade hospitalar, onde recebeu atendimento. Ele permanece custodiado no Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, sob forte esquema de segurança, inclusive com a presença de equipes do Batalhão de Choque.

O militar deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira, 30, quando a Justiça decidirá sobre sua situação.

Investigação

O ataque contra o motorista e o homicídio do capitão serão apurados em inquéritos distintos, tanto na esfera civil quanto militar. A Polícia Civil e a Corregedoria da PMMA acompanham os casos. (Portal Informante)

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