sexta-feira, 24 de maio de 2024

Adolescente mata os pais a marteladas, sai para lanchar e retorna à casa para atear fogo no quarto onde corpos estavam

 

Um adolescente de 16 anos foi apreendido, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, após matar os pais a marteladas e atear fogo no quarto onde dormiam. O crime aconteceu às 22h dessa quinta-feira (23) e teria sido motivado por uma discussão da família. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

Em depoimento na delegacia, o adolescente contou que a discussão aconteceu após ele afirmar que não iria à escola, pois queria descansar para uma aula de jiu-jítsu. Os pais não teriam deixado.

Como aconteceu o crime?

À polícia, ele explicou que matou os pais a marteladas, foi com um amigo lanchar, voltou à casa e ateou fogo no quarto onde os corpos estavam, no segundo andar da residência, localizada na Estrada da Ligação. Foi ele quem acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

O que diz a polícia?

Em nota, a Polícia Civil afirmou que o adolescente foi conduzido por policiais militares à unidade e apreendido em flagrante pelo crime. Os agentes vão ouvir testemunhas e realizar demais diligências para esclarecer a motivação dos assassinatos.

Vizinhos relatam que pais era amorosos, mas o filho era agressivo

Vizinhos e familiares do adolescente disseram que os pais do menino sempre foram extremamente amorosos.

"Os pais eram pessoas maravilhosas. Ele era um pouco agressivo, mas não imaginava que poderia fazer isso. Não sei nem o que dizer”, diz irmão de 19 anos, que foi adotado por outra família quando ainda era criança.

Segundo um vizinho da família, o rapaz faz uso de medicação. “Era bem agressivo, tomava medicamentos para agressividade. A mãe sempre nos disse que ele era oito, ou oitenta. Ou muito amorzinho, ou muito agressivo. Ele brincava com todo mundo, frequentava a minha casa porque era amigo do meu filho”, disse uma confeiteira de 30 anos.

Ainda de acordo com amigos, os pais colocaram o adolescente para fazer jiu-jítsu para tentar "canalizar a energia" do menino. No entanto, ele teria ficado ainda mais agressivo.

Segundo outro morador, o menino sempre ia à igreja com os pais e lá parecia ser uma pessoa tranquila. "Lógico que não temos a convivência direto com eles dentro de casa, mas na igreja era um garoto maravilhoso e não demonstrava agressividade. Via ele como um adolescente comum. Essa tragédia é inexplicável".

O casal tinha apenas o adolescente como filho e foi morto a marteladas após uma discussão. De acordo com a polícia, foi o próprio adolescente que ligou para a PM e para os bombeiros.

Vizinhos contam que a mãe do adolescente era bem caseira e trabalhava como designer gráfico. “Ela sempre saia para passear com os cachorros e para a igreja. Uma pessoa amorosa, assim como o pai dele”, disse um vizinho.

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