Com 77% de desaprovação, Luciano Genésio faz festa para confirmar seu projeto de poder em Pinheiro
O prefeito Luciano Genésio realizou esta semana um jantar na sua residência, em Pinheiro, para festejar resultado de uma consulta feita junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, de acordo com ele, autoriza sua ex-esposa, Thaíza Hortegal, a disputar a eleição para Prefeitura, ano que vem, representando o seu projeto de poder de continuar mandando no maior município da Baixada Maranhense.
“O evento teve por finalidade apresentar a consulta eleitoral genérica, realizada junto ao Tribunal Superior Eleitoral, que confirmou a possibilidade da Doutora Thaíza concorrer ao cargo de Prefeita de Pinheiro no pleito de 2024. Reafirmo que nosso grupo está coeso, unido e pronto para o embate”, comentou o ainda prefeito nas redes sociais.
No entanto, a tarefa de Genésio não será nada fácil, mesmo ainda controlando a máquina pública.
Candidata derrotada para Assembleia Legislativa, em 2022, Thaísa aparece em terceiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto divulgadas até o momento.
Alguns destes números já foram publicizados e outros serviram para consumo interno.
Ela está atrás de André da Ralpnet e de João Batista Segundo, respectivamente, que hoje figuram como os nomes da nova geração da política pinheirense que podem retirar a cidade da situação de caos na qual se encontra, de acordo com avaliação dos eleitores – reveja e reveja.
Paralelo a isto, Luciano Genésio carrega nos ombros uma rejeição estratosférica, de acordo com pesquisa do Instituto Completa divulgada em setembro.
77% dos pinheirenses dizem desaprovar a administração do prefeito que, ano passado, foi afastado do cargo por determinação da Justiça Federal após ser alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada com o objetivo de apurar suposto desvio de verbas oriundas do Fundo Nacional de Saúde e Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
Ele também é investigado por contratação irregular de servidores públicos e uso indevido de recursos de precatórios do Fundef; além de promover uma licitação suspeita no valor de mais de R$ 6,5 milhões.
Diante dos fatos narrados, constata-se que a missão do prefeito em eleger a ex-mulher será hercúlea.
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