quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Weverton tenta se fazer de vítima ao perder "Queda de Braço" para Brandão



Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PDT, o senador Weverton Rocha, pelo teor das declarações que fez durante entrevista na última terça-feira (18) ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, anda querendo evitar a reunião dos dirigentes de partidos que integram a base de sustentação da administração Flávio Dino (PSB), com a desculpa de que suas atenções estão voltadas para a assistência ás vítimas das cheias que assolam várias regiões do Maranhão, algo que o governo já vem fazendo sem ajuda do parlamentar.

O senador pedetista, que de bobo não tem nada, quer usar o argumento das cheias provocadas pelas fortes chuvas porque sabe que a reunião do 31 próximo será para bater o martelo e oficializar a pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), saber quais partidos seguirão o governador e forçar uma tomada de posição do presidente do PDT, legenda que faz parte da base governista, mas que insiste em afirmar que será candidato com ou sem o apoio do chefe do Executivo estadual.

“Minha expectativa é que nós possamos concentrar nossas forças em ajudar os maranhenses atingidos pelas enchentes, estou concentrado nessa agenda. Nessa reunião do dia 31 de janeiro, se ela acontecer, estaremos lá, mas eu tenho dito claramente que não quero ser candidato de um ou outro, mas sim o apoio, quero ser candidato do povo do Maranhão”, afirmou.

Pura balela. O senador do PDT sabe que sem Flávio Dino do lado puxando ele pelo braço não vai lugar nenhum. Se fosse o líder que diz que é não estaria chorando desde que Dino reuniu os partidos para anunciar que Brandão será seu candidato. A partir daí “Meu Preto” não parou mais de chorar por ter sido preterido. E vai continuar chorando e tentando se fazer de vítima, quando na verdade está desempenhando papel de vilão.

Bom, se o que o senador quer é apenas apoio e este apoio já lhe foi negado quando Dino, na presença de todos os dirigentes da aliança, declarou sua preferência pelo vice-governador e deve confirmar na reunião do dia 31, o que o senador do PDT está esperando para tomar seu caminho, se afastar do governo e entregar os cargos que o partido ocupa?

Dos pré-candidatos que se apresentaram, Brandão foi o que reuniu todos os critérios para ser alçado à condição de candidato do grupo, sendo os principais, lealdade aos programas e projetos em execução pela atual gestão e maior apóio da classe política. Brandão conhece como ninguém todo mecanismo de funcionamento da maquina administrativa e seus programas, ajudou a construir, tem a seu lado o maior número de partidos da aliança, deputados e prefeitos, ou seja, venceu a disputa interna de forma limpa e transparente.

O senador quer se impor como candidato de um grupo que fez opção por outro nome com passado limpo e sem problemas com a justiça por conta de escândalos de corrupção. Mas nada impede ele ser candidato, a final tem partido e legitimidade para concorrer ao cargo, porém terá que formar seu próprio grupo.

Pelo que tem visto e ouvido nos bastidores da sucessão, a reunião do final deste mês será para marcar o rompimento, pois o representante do PDT sabe que não será escolhido, que o grupo já tem candidato e caberá a ele apenas decidir se aceita ou não. Como ele diz que não aceitará outro nome que não seja o dele, tudo indica que o rompimento é questão de dias.

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