terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Prefeito engana professores e recua de pagamento das sobras do Fundeb em Afonso Cunha
Na tentativa apenas de aparecer como destaque na região, o prefeito Arquimedes Bacelar escolheu o caminho do engano para impor um calote aos professores de Afonso Cunha.
Importa antes de tudo dizer que, diferente de outras cidades que implantaram o sistema híbrido, em Afonso Cunha o ano letivo só funcionou de forma remota e que os contratos só ocorreram a partir de maio, logo não houve gastos senão com a folha de pessoal efetivo, nos quatro primeiros meses do ano. Também é importante lembrar que o município fora contemplado com recursos na ordem de quase R$ 1 milhão do VAAT, fora os mais de R$ 8 milhões em precatórios que ele fez questão de utilizar sem garantir a parte dos professores.
Na presença de representantes da entidade sindical, o prefeito chegou a divulgar vídeo, garantindo o pagamento do rateio e que o projeto seria encaminhado para a Câmara de Vereadores.
Passado a euforia da auto-propaganda e o efeito das matérias em veículos de comunicação para se dizer “prefeito referência na região”, o projeto chegou à Câmara de Vereadores com apenas R$ 1 mil reais para cada professor. O que antes tinha sobrando nas contas, o prefeito agora diz que já ultrapassou o índice de pagamento com folha de pessoal.
Os professores foram para a rua protestar contra o engano. Com problema na Câmara de Vereadores, Arquimedes foi derrotado por membros da própria base aliada, com quem ele vive em pé de guerra.
Apesar da tentativa de intimidação com os vereadores rebelados, Arquimedes ainda não se viu com coragem o suficiente para peitar nos parlamentares, já que dos 9 vereadores, o prefeito dispõe apenas de 03 parlamentares que se rendem as suas vontades.
Basta uma CPI sobre qualquer tema da administração para o governo ruir e as muitas bombas que ainda seguem escondidas sobre os desmandos em Afonso Cunha virem à tona.
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