sexta-feira, 10 de abril de 2020

Governo do Maranhão fará decreto para evitar aglomeração em bancos


O governador ressaltou, entretanto, que as agências não serão fechadas e que a prorrogação da suspensão das atividades comerciais só está definida para a capital





Em entrevista coletiva realizada na manhã de ontem (9), no Palácio dos Leões, em São Luís, o governador Flávio Dino apresentou dados atualizados sobre a situação sanitária no Maranhão em decorrência da Covid-19 e anunciou novas medidas que serão adotadas para desacelerar a curva de contágio no estado.

Entre elas, estão normas que serão aplicadas para evitar aglomerações humanas nas agências bancárias do Maranhão e a prorrogação da suspensão das atividades comerciais e serviços não essenciais nos municípios da Grande São Luís. Isso estará estabelecido em novo decreto a ser publicado no sábado (11).

O governador ressaltou, entretanto, que as agências não serão fechadas e que a prorrogação da suspensão das atividades comerciais só está definida para a capital maranhense. As normas para o funcionamento do comércio em outras regiões do Maranhão estão em análise e serão divulgadas no decreto.

Bancos

As regras para evitar grandes aglomerações em filas de bancos serão acompanhadas pela fiscalização da vigilância epidemiológica estadual.

Até o momento, as medidas restritivas estaduais ainda não tinham atingido a rotina bancária, regulada pelo Banco Central. Mas decisão desta quarta-feira (8) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes definiu que estados e municípios têm autonomia para impor medidas de isolamento social.

“Queremos todas as agências bancárias abertas, porque consideramos que são serviços essenciais, porém é preciso que as instituições financeiras assumam as suas responsabilidades de organizar os serviços bancários, vamos prever regras acerca de filas e atendimento. Quero sublinhar a colaboração de todos os cidadãos”, ressaltou.

Comitês Científicos e Cloroquina

Dino também reiterou que todas as medidas que vêm sendo adotadas para controlar o surto epidemiológico no estado têm base nas recomendações de dois colegiados médicos, o Comitê Científico de Prevenção e Combate ao Coronavírus no Maranhão e o Comitê Científico do Nordeste.

“Tenho duas instâncias técnicas que têm me assessorado na adoção de rumos sobre o coronavírus no Maranhão. É a partir do debate do comitê científico do Nordeste com o Comitê Científico do Maranhão que nós definimos as providências que estão sendo adotadas dia a dia”, explicou.

Sobre o uso da cloroquina, medicamento que vem sendo utilizado no tratamento da Covid-19, mas que ainda não tem consenso na comunidade científica sobre sua eficácia, o governador afirmou que o remédio “já integra os protocolos de cuidado dos pacientes de coronavírus no Maranhão”, mas só é receitado por decisão médica.

“Há um falso debate sobre cloroquina. Temos sublinhado que esse não é um debate político, essa é uma questão técnica. O que não se pode e nós não fazemos é estimular a automedicação, a medicação irresponsável. Não é uma autoridade política que define um tratamento, e sim um médico que tem a formação profissional para isso”, reforçou.

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