quinta-feira, 30 de novembro de 2017

LER, ESCREVER E PENSAR - Etapa 2017 do projeto é encerrada na comarca de Santa Luzia do Paruá

Foto geral
Premiação reuniu alunos, professores, membros do MPMA e gestores da educação
Estudantes Santa Luzia
Estudantes de Santa Luzia prestigiaram o evento
Aluno emocionado 2
Estudante se emocionou com a premiação
Maria José Corrêa
Idealizadora do projeto participou da premiação
Hagamenon Santa Luzia
Hagamenon Azevedo ressaltou o sucesso da iniciativa
Dr Marco em Santa Luzia
Marco Antonio Amorim enfocou a importância de preservar o bem público
Felipe Camarão
Secretário Felipe Camarão esteve presente no encerramento do projeto


Foi encerrada nesta quarta-feira, 29, na comarca de Santa Luzia do Paruá, a etapa 2017 do projeto “Ler, Escrever e Pensar – Conscientizar para Transformar”. A comarca compreende os municípios de Santa Luzia do Paruá, Nova Olinda e Presidente Médici.

Realizada pelo Ministério Público do Maranhão pelo terceiro ano, a iniciativa leva a discussão para as escolas da rede pública municipal e estadual sobre a temática da corrupção, por meio de palestras, discussão do tema e produção textual.

Participaram da solenidade o promotor de justiça Marco Antonio Santos Amorim, diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais do MPMA, representando o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; a promotora de justiça e idealizadora do projeto, Maria José Lopes Corrêa, da comarca de João Lisboa; o promotor de justiça Hagamenon de Jesus Azevedo, titular da comarca de Santa Luzia do Paruá; o juiz de direito da comarca de Santa Luzia, Rodrigo Costa Nina; os secretários de Estado da Educação, Felipe Camarão, e da Agricultura, Márcio Honaiser; os prefeitos José Plácido Holanda (Santa Luzia do Paruá) e Iraci Mendonça Weba (Nova Olinda do Maranhão), o vice-prefeito de Presidente Médici, Jack Sandro Aroucha, representando a prefeita Ivani Freire Pinho, estudantes, pais de alunos, professores e gestores das escolas.

A cerimônia teve início com a execução do Hino Nacional. Em seguida, a coordenadora do projeto explicou que o combate à corrupção não se faz apenas com a repatriação dos recursos públicos, mas também com prevenção, esclarecimentos e mudança de comportamento. Ela destacou o nível das redações apresentadas e comemorou o resultado. “Percebo com muita satisfação o envolvimento da comunidade escolar. O nível dos trabalhos foi altíssimo. Esclarecimentos que trouxeram a compreensão de que a corrupção muitas vezes começa dentro de casa. Por isso queremos conscientizar esses estudantes para que no futuro, se exercerem um cargo público, façam uma gestão honesta e proba”, comemorou Maria José.

O promotor de justiça Hagamenon Azevedo contou que, durante a realização das palestras, os pais dos estudantes também foram convidados a participar. Ele afirma que o sucesso do projeto comprova que somente com educação é possível mudar a realidade do país. “Sem educação não avançamos, sem educação não se pode formar cidadãos conscientes. E se o cidadão não é consciente, ele não sabe de seus direitos e deveres e não luta por melhores condições”, comentou.

O estudante Mateus Alves, do 2º ano do ensino médio, diz que aprendeu sobre corrupção por meio de uma outra vertente. “Quando eu pensava em corrupção, muitas vezes remetia apenas aos políticos. Mas agora entendi que existe corrupção no nosso dia a dia, seja quando furamos uma fila, ou colamos numa prova. Foi muito impactante participar deste projeto”.

O livro trabalhado em sala de aula durante o ano foi “O que faz o brasil, Brasil?”, do autor Roberto DaMatta. A professora Neide Gomes contou que o tema despertou a curiosidade dos alunos. “É um tema muito atual, que vemos todos os dias nos noticiários. Os alunos desenvolveram pensamento crítico e aprenderam sobre a importância da mudança de atitude”, avaliou.

Para o próximo ano, o livro que deverá ser trabalhado é “Ética e vergonha na cara”, de Mário Sergio Cortella e Clóvis de Barros Filho. Ao se pronunciar, o diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais do MPMA, Marco Amorim, agradeceu o apoio de todos os envolvidos no projeto, parabenizou os estudantes e professores que se destacaram e reforçou o cuidado que todos devem ter em preservar o bem público. “Prevenir a corrupção é também cuidar do que é nosso. É preciso preservar as escolas. Às vezes pensamos que o bem público é de ninguém e não é assim. Vamos cuidar daquilo que é nosso”, finalizou Marco Amorim.

O projeto “Ler, Escrever e Pensar – Conscientizar para Transformar” foi desenvolvido neste ano em 25 municípios do estado do Maranhão e teve o apoio da secretaria de Estado da Educação. O titular da pasta, Felipe Camarão, em sua fala abordou a importância das parcerias. “Não fazemos nada sozinhos. No momento em que nos unimos, conseguimos fazer uma grande ação e desenvolver um projeto que estimula a leitura, a produção de textos, que fomenta o raciocínio lógico, ajuda a pensar. E que acima de tudo debate um tema muito importante para a sociedade que é a corrupção em suas diversas modalidades”, afirmou o secretário.

PREMIADOS

Os estudantes premiados receberam celulares, tablets e notebooks. Em Santa Luzia do Paruá, os alunos do ensino fundamental que ocuparam o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente, foram: Alice da Conceição Carvalho, Thais Diniz do Nascimento e Larissa Silva Rodrigues.

Do ensino médio, os vencedores foram: Raquel Queiroz Carvalho, Geane Soares Assunção e Nathalia Sousa Barros.

Em Nova Olinda do Maranhão, a disputa foi apenas entre alunos do ensino fundamental. Os três primeiros foram: Emanuel da Luz Silva, Ricardo Costa Santos e Gabriel Gomes Linhares.

Os estudantes ganhadores do ensino fundamental de Presidente Médici foram: Bruno Freire Ferraz, Raylan Bruno Santana Carvalho e Mary Mayane Alves Cardoso.

Premiados no pódio
Alunos vencedores foram premiados

Professores e gestores das unidades escolares receberam troféus de destaque e de Escola nota 10.

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