quarta-feira, 1 de abril de 2015
Caiu no gosto da Galera ! É lotação
Esposa do presidente do TCE contratou empresa investigada por agiotagem
A empresa Hiper Sondagem
Construções e Serviços Ltda, investigada na “Operação Imperador”, firmou
vários contratos com a ex-prefeita, Helena Maria Lobato Pavão
(PTB), esposa do conselheiro João Jorge Jinkings Pavão, presidente do
Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um dos contratos foi firmado no dia
22 de dezembro de 2009, período em que ela comandava a Prefeitura de
Santa Helena.
Contratos publicados no Diário Oficial ligam podem ligar ex-prefeita a esquema de agiotagem |
Na época, a empresa foi contratada, por
R$ 865.495,58 (oitocentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e noventa
e cinco reais e cinquenta e oito centavos), para realizar serviços de
construção de 06 (seis) sistemas de abastecimento d’água em povoados do
município, conforme extrato de contrato em anexo.
O contrato que mostra a conexão de Helena
Pavão com a quadrilha suspeita de fraudar licitações em diversas
prefeituras, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23 de
dezembro de 2009 e, foi assinado por Jean Pereira dos Santos, que seria
proprietário da empresa e um dos investigados. Ele, inclusive, foi um
dos conduzidos para prestar depoimento sobre o esquema de agiotagem.
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OUTROS ENVOLVIDOS
Além de Jean Pereira, outros envolvidos foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimentos sobre o envolvimento de gestores públicos com esquema. Foram eles: Romulo Cesar Barros Costa, Alfredo Falcão Costa Júnior, Rodrigo Barros Amancio, Rodrigo Gomes Casanova Junior, Joel Cavalcante Neto, Fabio Silva Froz, Laynna Barbosa Mesquita e Leonardo Alves dos Santos.
Além de Jean Pereira, outros envolvidos foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimentos sobre o envolvimento de gestores públicos com esquema. Foram eles: Romulo Cesar Barros Costa, Alfredo Falcão Costa Júnior, Rodrigo Barros Amancio, Rodrigo Gomes Casanova Junior, Joel Cavalcante Neto, Fabio Silva Froz, Laynna Barbosa Mesquita e Leonardo Alves dos Santos.
A “Operação Imperador” é um desdobramento
da “Operação Detonando”, iniciada após o assassinato do jornalista
Décio Sá, em 2012, que prendeu os empresários Gláucio Alencar e José
Miranda, pai e filho acusados de mandar matar o repórter e de comandar
um esquema de agiotagem em 42 prefeituras do Maranhão. Na época, a
polícia descobriu que o que motivou o assassinato foi uma publicação no
“Blog do Décio” referente à morte do agiota Fábio Brasil, no Piauí.
Segundo a polícia, a apreensão de documentos revelaram o esquema.
Durante as investigações, a Polícia Civil
chegou a realizar busca e apreensão na sede da Hiper Sondagens,
contratada pela ex-prefeita Helena Pavão. Também foi requerido o
bloqueio de bens da empresa. Os mesmos procedimentos foram realizados
com outros investigados. Entre eles: Eduardo DP, Arlene Barros, Romulo
Cesar Barros Costa, Alfredo Falcão Costa Júnior, Rodrigo Barros Amancio,
Rodrigo Gomes Casanova Junior, Joel Cavalcante Neto, Fabio Silva Froz,
Laynna Barbosa Mesquita, Jean Pereira dos Santos, Leonardo Alves dos
Santo, Alfredo Falcão Costa, Eridan Pinheiro, Cinthya Carneiro, Adilton
Costa, Natalina Ferreira, Roberto Cantanhede, Wesley Ferreira, Francisco
Robert Soares, além das empresas Turmalina Empreendimentos, Construtora
Imperial, Imperador Empreendimentos, DP Locação, Tocantins
Empreendimentos, Construimper, Tracon Construções, R. B. Amancio,
Construservice, Rio Anil Locação, Pactor Construções, FBA Construções,
Esmeralda Locações, HidroSolo Construção, Romulo C B Costa, Debora de O.
Amaral, Comercial Number One e GAP Construtora.
ROL DE APREENSÕES
A polícia cumpriu 38 mandatos de busca e apreensão. “Nós temos ainda um rol extenso de conduções coercitivas a serem realizadas, temos um rol também numeroso de buscas e apreensões que ainda estão em andamento, elas se concentram não apenas em São Luís, mas também em alguns municípios do estado”, declarou o delegado-geral Augusto Barros.
A polícia cumpriu 38 mandatos de busca e apreensão. “Nós temos ainda um rol extenso de conduções coercitivas a serem realizadas, temos um rol também numeroso de buscas e apreensões que ainda estão em andamento, elas se concentram não apenas em São Luís, mas também em alguns municípios do estado”, declarou o delegado-geral Augusto Barros.
Ex-prefeita de Dom Pedro é presa na ‘Operação Agiotagem’
Polícia fazendo a prisão da ex-prefeita de Dom Pedro em sua residência |
A
ex-prefeita de Dom Pedro, 324 Km de São Luís, Maria Arlene Barros, foi presa na
manhã desta terça-feira (31), na sua residência, na capital, durante a
“Operação Agiotagem” da Polícia Civil, que investiga o envolvimento de gestores
e ex-gestores públicos com esquemas de agiotagem para fraudar licitações. A
polícia acredita que mais de R$ 5 milhões foram desviados da prefeitura de Dom
Pedro, entre 2009 e 2012.
A
“Operação Agiotagem” é um desdobramento da “Operação Detonando” que foi
iniciada após o assassinato de Décio Sá, em 2012, e culminou na prisão do
assassino confesso do jornalista, Jhonathan Silva, em fevereiro de 2014 e
outras 8 pessoas. A polícia na época apreendeu documentos importantes que
levaram a desmembrar esquemas de agiotagem em todo o estado comandado pelos
empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho
que estão presos desde o dia 13 de junho 2012.
“Naquela
ocasião foram apreendidas dezenas de caixas de documentos, eram cheques
contratos, documentos relativos a processos licitatórios. Esses mesmos
documentos indicaram que havia ligação estreita daquele grupo de agiotas com
diversos gestores e ex-gestores públicos aqui no estado do Maranhão”, explicou
do delegado-geral da Polícia Civil,
Augusto Barros.
Segundo
o delegado-geral houve enriquecimento ilícito da ex-gestora de Dom Pedro e
outros envolvidos no esquema por meio da manipulação de licitações com o
objetivo de contratar pessoas que não estavam habilitadas para o fornecimento
de produtos como merenda escolar e medicamentos.
O
advogado da ex-prefeita, Marcos Vinícius, disse que o pedido de prisão foi
fundamentado na falta de residência fixa da ex-prefeita. “É um pedido de prisão
contraditório, pois na hora da prisão souberam encontrar o endereço dela. Vamos
protocolar ainda hoje o pedido de revogação da prisão”, disse.
Além
da ex-prefeita, também foram presas outras três pessoas. “Nós tínhamos envolvimento
direto da ex-gestora e de parentes da ex-gestora na manipulação desses
recursos”, disse o delegado-geral.
A polícia está cumprindo 38 mandatos de busca e apreensão, além dos dois mandados de prisão. “Nós temos ainda um rol extenso de conduções coercitivas a serem realizadas, temos um rol também numeroso de buscas e apreensões que ainda estão em andamento, elas se concentram não apenas em São Luís, mas também em alguns municípios do estado”, finalizou o delegado-geral Augusto Barros.
Pedaços de ratos encontrados em garrafa de Coca-Cola
O
consumidor Rogério de Sousa Telles comprou uma garrafa de Coca-Cola no
Mercadinho Aguiar, na Cohab. Crente que iria tomar o refrigerante com a
família, esbarrou em um objeto estranho dentro do recipiente.
Olhando
com calma, observou que eram pedaços de ratos boiando no líquido, com a
garrafa lacrada. Insatisfeitos, Telles procurou o 11º Juizado Especial
de São Luís e ingressou com uma ação contra a Companhia Maranhense de
Refrigerantes.
O seu advogado Jheck Pinheiro Teles espera que seu
cliente tenha os danos reparados e a empresa não cometa mais os mesmos
erros com seus usuários.
Abaixo as imagens da Coca-Cola com pedaços de ratos:
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