quinta-feira, 26 de março de 2015
Alessandro Martins denuncia juízes e desembargadores ao Conselho Nacional de Justiça
Este blog teve acesso,
semana passada, a um documento bombástico, assinado pelo empresário
maranhense Alessandro Martins, acusado de fraudes fiscais e preso há
três anos, após derrocada de sua empresa, a Euromar.
Trata-se de uma denúncia
encaminhada à Corregedora Nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi,
membro do Conselho Nacional de Justiça, a quem Martins
pede“socorro” contra “o maior golpe do judiciário maranhense”.
Alessandro Martins cita
nominalmente os juízes Nemias Carvalho, Abraão Linconln, Luis Carlos
Nunes Freire e Luiz Gonzaga Almeida, além dos desembargadores Marcelinio
Chaves Everton, Raimundo Nonato Magalhães Melo e Paulo Sérgio Velten
Pereira.
Cópias do material foram
encaminhadas também ao advogado Pedro Calmon, Ministério Público e a
sites nacionais, como Uol, Yahoo!, Terra e IG.
O empresário atribui a
queda da Euromar a uma “propina de mais de R$ 4 milhões pagos por seus
concorrentes” aos juízes citados, “para decidirem contra minha empresa”.
No documento, Martins
ressalta que, dos juízes acusados, “três já foram aposentados
compulsoriamente”. E pede a corregedora que avoque para si o processo
3869/2011, que tramita na 8ª Vara Cível de São Luís.
– Se não houver intervenção urgente do CNJ, especialmente no meu caso, poucos empresários sobreviverão - alerta Martins.
No relato ao CNJ, Martins cita ainda os
advogados Fabiano de Cristo e Stênio Viana Melo e o homem identificado
por Marcelo Eduardo Costa Everton, que ele aponta como filho do
desembargador Marcelino Chaves Everton, responsável pela penhora de um
de seus bens,
- O filho do magistrado que penhorou o
imóvel, o famoso Marcelo Bolota, veio me propor meio milhão de reais
para indeferir a liminar [de penhora] E relatou que eu ainda estaria
levando vantagem,pois a dupla de lobistas [Stênio Viana Melo e Fabiano
de Cristo] haviam lhe prometido 10% dos R$ 22 milhões - diz o documento
assinado por Alessandro Martins.
Na denúncia encaminha à corregedora
nacional de Justiça, Alessandro Martins relaciona também os bens e o
estilo de vida dos acusados, mostrando, segundo ele, a incompatibilidade
com a renda.
- O três primeiros denunciados ostentam
patrimônio incompatível com o exercício do cargo, a ponto de um haver
comprado da minha mão um Passat, marca VW, em espécie, por R$ 150 mil
- diz o denunciante.
A denúncia de 14 páginas encaminhadas por Martins ao CNJ traz ainda alguns fatos sobre os desembargadores citados.
Mas esta é uma outra história…
Fonte: Blog de Marco Aurélio D’Eça
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário