sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Por causa de Parentes, Folha classifica governo de Dino como “A Grande Família”
A nomeação de diversos parentes de aliados do governador Flávio Dino (PC do B) ganhou repercussão negativa na mídia nacional.
Principal
adversário da família Sarney no Maranhão, o governador do Estado,
Flávio Dino (PC do B), abriga em postos importantes parentes, namorada e
até sócio de aliados.
A prática não configura
nepotismo, já que os nomeados não atuam nos mesmos órgãos que os
auxiliares aos quais são ligados. Mesmo assim, vem rendendo críticas a
Dino, que condenava o nepotismo no governo dos Sarney.
O secretário de
Articulação Política, Márcio Jerry, tem a namorada chefiando o gabinete
do governador e a irmã dela como número dois da pasta de Esporte e
Lazer.
A irmã dela, Joslea, foi
nomeada secretária-adjunta de Esporte. Ex-judoca, chefiou o
departamento do idoso da pasta entre 2009 e 2013, no governo Roseana
Sarney (PMDB), e atuou no Ministério do Esporte, comandado até 2014 pelo
PC do B.
Na Secretaria de
Representação Institucional do Maranhão no DF, a adjunta carrega um
sobrenome conhecido: Liz Ângela Gonçalves de Melo é irmã do presidente
do instituto de terras do Estado.
Ana Karla Silvestre
Fernandes, mulher do ex-governador e futuro secretário de Minas e
Energia, José Reinaldo Tavares, foi nomeada corregedora-geral do Estado.
Outro parente nomeado, o
advogado César Pires Filho, assessor jurídico do Instituto de
Metrologia e Qualidade Industrial do Maranhão, tem sangue oposicionista.
Seu pai, o deputado estadual César Pires (DEM), foi líder do governo
Roseana na Assembleia.
A presença de familiares
no governo era uma das principais críticas da oposição nos anos de
predomínio do grupo de Sarney. Um dos exemplos mais conhecidos era
Ricardo Murad, cunhado de Roseana, que comandou a Secretaria da Saúde
até o 2014.
Além de parentes, a
gestão Dino terá o antigo sócio de um secretário justamente na pasta de
Transparência e Controle, uma das principais promessas de sua campanha.
O titular, Rodrigo Lago,
nomeou como chefe da assessoria especial Marcos Canário Caminha, com
quem dividia um escritório de advocacia.
Embora o governo defenda as nomeações (leia texto abaixo), um de seus auxiliares admite “incômodo político”.
“Do ponto de vista
jurídico, é evidente que não caracteriza nepotismo. Sob o ponto de vista
político, não deixa de ser um certo incômodo, porque afinal de contas a
gente vinha se debatendo com o grupo Sarney”, afirma o futuro
secretário de Representação Institucional no DF, Domingos Dutra.
Veja aqui a Matéria da Folha de São Paulo publicada nesta sexta feira (30)
Veja aqui a Matéria da Folha de São Paulo publicada nesta sexta feira (30)
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