sexta-feira, 7 de março de 2014
Acusado de espancar criança até a morte diz que somente massageou
TV Guará
O
vigilante Wellington da Silva e Silva, de 27 anos, acusado de espancar o
enteado Luiz Antônio, de dois anos até a morte, foi ouvido pelo
delegado Jefferson Portela, titular do 14° DP, localizado no bairro do
Bequimão.
De acordo com informações do
próprio delegado, Wellington entrou em contradição várias vezes durante
o depoimento, chegando a alegar que teria feito uma massagem na criança
e que teria levado a mesma a morte. “Ele disse que não tinha
experiência em massagem e que isto pode ter causado a morte da criança.
Mas aí eu perguntei para ele, na frente do advogado, se uma massagem
poderia causa hemorragia interna e ruptura no duodeno, como mostra o
laudo da morte da criança”, disse Jefferson Portela.
O
delegado revelou que a principal contradição do acusado foi quando ele
afirmou que criança teria sido massageada por ele, pois no primeiro
depoimento, Wellington disse que Luiz Antônio caiu da escada pela manhã e
durante a tarde começou a vomitar, sendo levado para uma unidade saúde,
mas não resistiu e morreu. “Ele deverá ser ouvido mais uma vez, mas
neste depoimento teve muitas contradições”, finalizou o delegado.
Prisão
Wellington
da Silva foi preso no dia 20 de fevereiro, após se apresentar,
acompanhado por um advogado, no 14º DP do Bequimão. Contra ele, havia um
mandado de prisão temporária por suspeita de ter espancado a criança
até a morte.
Morte
O
garoto Luiz Antonio morreu em outubro de 2013 após ser espancado pelo
padastro, Wellington da Silva e Silva. Na época, ele e a mãe da criança,
Dulcinéia Francisca Pires Ferreira, registraram boletim de ocorrência
na Polícia Civil, informando que Luís Antônio tinha morrido asfixiado
por vômito. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostrou que a
criança teve hemorragia com lesões no pâncreas e ruptura do duodeno, o
que configurou o espancamento.
Assinar:
Postar comentários
(Atom)
0 comentários:
Postar um comentário