quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Falso fiscal da Sefaz é preso por enganar comerciantes com o golpe de assinatura da Revista Fazendária


O suspeito realizou diversas cobranças de assinatura anual da Revista Fazendária, que daria direito ao contribuinte à orientação tributária.
Josiel já trabalhou no Complexo de Pedrinhas durante 9 anos.
Os comerciantes e empresários, sob ameaça de serem multados, eram coagidos a efetuar pagamento de taxas entre R$ 300 a R$ 550.
O golpista faturou algo em torno de R$ 43 mil.


A Polícia Civil, por meio da Delegacia Fazendária (Defaz), em cumprimento a mandado de prisão preventiva decretado pela 2ª Vara da Comarca de Paço do Lumiar, prendeu Josiel Alves da Costa, que se apresentava como fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e ludibriou vários contribuintes.


Conforme relato do delegado Ricardo Aragão, adjunto da Defaz, o suspeito realizou diversas cobranças de assinatura anual da Revista Fazendária, que daria direito ao contribuinte à orientação tributária e a treinamento para os funcionários sobre direitos trabalhistas e fiscais. Os comerciantes e empresários, sob ameaça de serem multados, eram coagidos a efetuar pagamento de taxas entre R$ 300 a R$ 550.

O golpe foi aplicado em comerciantes de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, além de outros municípios do interior, como Coroatá, São Mateus e Pinheiro.

O suspeito recebia a assinatura da revista para que os comerciantes e empresários não sofressem fiscalização, “pelo menos por um ano”. Ele também prometia a renovação de máquinas que emitem cupom e nota fiscal.

O golpista também oferecia palestras e cursos a distância como parte do pacote.

No momento da prisão, na manhã desta quarta-feira (29), Josiel Costa estava em sua residência, no bairro Anil, em São Luís, onde foi encontrado um crachá da Refaz/MA, vários blocos de recibos, com timbre da revista e bandeira do Maranhão, e uma tabela de valores pela participação da assinatura.

O delegado acrescentou que o golpista faturou algo em torno de R$ 43.460,00, mas, se outras vítimas aparecerem, esse valor poderá aumentar.

Josiel, mais conhecido como “Jojo”, já trabalhou como monitor no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (atual Complexo Penitenciário São Luís) durante nove anos. Ele foi afastado das funções por ter se apropriado de uma pistola .40 da instituição carcerária.

Ele responde a dois processos judiciais, um por porte de arma, pela 4ª Vara Criminal, e outro por estelionato, pela 2ª Vara Criminal.

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