quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Correios planeja fechar 200 agências no País



O plano de demissão voluntária lançado pelos Correios recebeu até o momento a adesão de 3 mil funcionários, e a expectativa é de que o número chegue a pelo menos 5 mil, segundo o presidente da estatal, Guilherme Campos.


Em meio à mais grave crise financeira da sua história, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) planeja também fechar cerca de 200 agências neste ano no País, além de uma série de medidas de redução de custos e de reestruturação da folha de pagamentos.


A empresa acumula dois rombos nos últimos dois anos. Os Correios fecharam o ano passado com prejuízo em torno de R$ 2 bilhões, após registrar perdas de R$ 2,1 bilhões em 2015. “Estamos trabalhando para reverter esse quadro. O objetivo é colocar a empresa no azul neste ano”, disse o presidente.

Cortes

Aberto em janeiro, o PDI (Plano de Desligamento Incentivado para Aposentados) tem como público-alvo os empregados com mais de 55 anos, com tempo de serviço para requerer aposentadoria. O prazo para adesão termina nesta sexta-feira (17).


Inicialmente, a expectativa era ter de 6 mil a 8 mil adesões, com economia anual de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. Agora, a meta foi reduzida. “A nossa expectativa é ficar em torno de 5 mil. Só os 3 mil que já aderiram já representam uma economia anual da ordem de R$ 400 milhões”, afirmou Campos.


Segundo ele, mesmo com a adesão menor, outras medidas complementares ajudarão a empresa a reduzir os seus custos para voltar a gerar resultados operacionais positivos.


Só com cortes de funções e cargos comissionados, a empresa diz ter conseguido uma economia da ordem de 20% na folha de pagamentos de janeiros. Os Correios contam com 117 mil empregados atualmente.


Fechamento de agências

Segundo os Correios, o fechamento de cerca de 200 agências acontecerá sobretudo nos grandes centros urbanos. “Estamos fazendo um processo de otimização onde houver superposição de agência, inclusive para poder aproveitar os reflexos do PDI”, explicou Campos.


Os Correios acompanham o movimento de racionalização e corte de pessoal que também está sendo feito por bancos estatais como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.


Em tempos de recessão e rombo recorde nas contas públicas, o governo tem incentivado esses programas de desligamento voluntário, até mesmo para tentar afastar a necessidade de aporte federal em estatais em dificuldades financeiras.

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