segunda-feira, 18 de abril de 2016

Waldir não é mais presidente do PP no Maranhão e deverá ser expulso da sigla por votar contra o Impeachment de Dilma Rousseff


O deputado federal e vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), não é mais a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele mudou de voto após diálogos com o governador Flávio Dino (PCdoB), que estava em Brasília na semana passada e voltou desde a última quarta-feira 13, com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para negociar cargos e ministérios no governo federal em troca de votos a favor da petista.

Com a autorização de Lula, Dino colocou na mesa a entrega de pelo menos um ministério para o comando de Waldir Maranhão, sendo duas as opções: Integração Nacional ou Educação, visto como a “menina dos olhos” do ex-reitor da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Flávio Dino prometeu ainda apoiar o vice-presidente da Câmara em uma candidatura ao Senado no ano de 2018, além de aumentar o número de seus apadrinhados na UEMA e na Assembleia Legislativa do Maranhão. A garantia de vaga ao Senado também foi feita ao ex-governador e deputado federal José Reinaldo (PSB), que também era apontado como voto contrário ao impeachment, mas já mudou o voto. Em 2018, o Maranhão terá duas vagas ao Senado, que ficarão abertas após o fim do mandato dos peemedebistas João Alberto e Edison Lobão.

A questão, entretanto, é que Waldir prometeu entregar 12 votos do PP contra o impeachment. Mas integrantes da cúpula da sigla, inclusive o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), já afirmam a interlocutores que vão abrir processo de expulsão de Waldir caso ele vote contra o impeachment ou se ele faltar à sessão de domingo 17. “Nós decidimos que não iremos mais negociar cargos no governo. E o deputado Waldir fez exatamente isso”, confirmou um integrante da cúpula do PP ao Atual7.

Além disso, a sigla também não descarta pedir o mandato de Waldir na Justiça Eleitoral, por infidelidade partidária, caso ele vote com Dilma. Apesar disso, os deputados do PP não acreditam que Waldir tenha condições de entregar 12 votos contrários ao impeachment. Um dos líderes da sigla na Câmara, o deputado federal Jerônimo Goergen, classificou a promessa como “blefe”.

Como punição pela traição, o PP já tirou de Waldir o comando da legenda no Maranhão. Em seu lugar assume o coordenador do impeachment na bancada maranhense, André Fufuca.

Via Blog do Professor Sandro Lima

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