Esposa do presidente do TCE contratou empresa investigada por agiotagem

A empresa Hiper Sondagem Construções e Serviços Ltda, investigada na “Operação Imperador”, firmou vários contratos com a ex-prefeita, Helena Maria Lobato Pavão (PTB), esposa do conselheiro João Jorge Jinkings Pavão, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Um dos contratos foi firmado no dia 22 de dezembro de 2009, período em que ela comandava a Prefeitura de Santa Helena.
Contratos publicados no Diário Oficial ligam podem ligar ex-prefeita a esquema de agiotagem

Na época, a empresa foi contratada, por R$ 865.495,58 (oitocentos e sessenta e cinco mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e cinquenta e oito centavos), para realizar serviços de construção de 06 (seis) sistemas de abastecimento d’água em povoados do município, conforme extrato de contrato em anexo.
Contrato sugere conexão entre ex-prefeita e empresa investigada
Documento sugere conexão entre ex-prefeita e empresa investigada
O contrato que mostra a conexão de Helena Pavão com a quadrilha suspeita de fraudar licitações em diversas prefeituras, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 23 de dezembro de 2009 e, foi assinado por Jean Pereira dos Santos, que seria proprietário da empresa e um dos investigados. Ele, inclusive, foi um dos conduzidos para prestar depoimento sobre o esquema de agiotagem.
Prefeita assinou aditivo com um dos envolvidos no esquema
Prefeita assinou aditivo com um dos envolvidos no esquema

OUTROS ENVOLVIDOS
Além de Jean Pereira, outros envolvidos foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimentos sobre o envolvimento de gestores públicos com esquema. Foram eles: Romulo Cesar Barros Costa, Alfredo Falcão Costa Júnior, Rodrigo Barros Amancio, Rodrigo Gomes Casanova Junior, Joel Cavalcante Neto, Fabio Silva Froz, Laynna Barbosa Mesquita e Leonardo Alves dos Santos.
A “Operação Imperador” é um desdobramento da “Operação Detonando”, iniciada após o assassinato do jornalista Décio Sá, em 2012, que prendeu os empresários Gláucio Alencar e José Miranda, pai e filho acusados de mandar matar o repórter e de comandar um esquema de agiotagem em 42 prefeituras do Maranhão. Na época, a polícia descobriu que o que motivou o assassinato foi uma publicação no “Blog do Décio” referente à morte do agiota Fábio Brasil, no Piauí. Segundo a polícia, a apreensão de documentos revelaram o esquema.
Durante as investigações, a Polícia Civil chegou a realizar busca e apreensão na sede da Hiper Sondagens, contratada pela ex-prefeita Helena Pavão. Também foi requerido o bloqueio de bens da empresa. Os mesmos procedimentos foram realizados com outros investigados. Entre eles: Eduardo DP, Arlene Barros, Romulo Cesar Barros Costa, Alfredo Falcão Costa Júnior, Rodrigo Barros Amancio, Rodrigo Gomes Casanova Junior, Joel Cavalcante Neto, Fabio Silva Froz, Laynna Barbosa Mesquita, Jean Pereira dos Santos, Leonardo Alves dos Santo, Alfredo Falcão Costa, Eridan Pinheiro, Cinthya Carneiro, Adilton Costa, Natalina Ferreira, Roberto Cantanhede, Wesley Ferreira, Francisco Robert Soares, além das empresas Turmalina Empreendimentos, Construtora Imperial, Imperador Empreendimentos, DP Locação, Tocantins Empreendimentos, Construimper, Tracon Construções, R. B. Amancio, Construservice, Rio Anil Locação, Pactor Construções, FBA Construções, Esmeralda Locações, HidroSolo Construção, Romulo C B Costa, Debora de O. Amaral, Comercial Number One e GAP Construtora.
ROL DE APREENSÕES
A polícia cumpriu 38 mandatos de busca e apreensão. “Nós temos ainda um rol extenso de conduções coercitivas a serem realizadas, temos um rol também numeroso de buscas e apreensões que ainda estão em andamento, elas se concentram não apenas em São Luís, mas também em alguns municípios do estado”, declarou o delegado-geral Augusto Barros.

Ex-prefeita de Dom Pedro é presa na ‘Operação Agiotagem’


Polícia fazendo a prisão da ex-prefeita de Dom Pedro em sua residência
A ex-prefeita de Dom Pedro, 324 Km de São Luís, Maria Arlene Barros, foi presa na manhã desta terça-feira (31), na sua residência, na capital, durante a “Operação Agiotagem” da Polícia Civil, que investiga o envolvimento de gestores e ex-gestores públicos com esquemas de agiotagem para fraudar licitações. A polícia acredita que mais de R$ 5 milhões foram desviados da prefeitura de Dom Pedro, entre 2009 e 2012.

A “Operação Agiotagem” é um desdobramento da “Operação Detonando” que foi iniciada após o assassinato de Décio Sá, em 2012, e culminou na prisão do assassino confesso do jornalista, Jhonathan Silva, em fevereiro de 2014 e outras 8 pessoas. A polícia na época apreendeu documentos importantes que levaram a desmembrar esquemas de agiotagem em todo o estado comandado pelos empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho que estão presos desde o dia 13 de junho 2012.

“Naquela ocasião foram apreendidas dezenas de caixas de documentos, eram cheques contratos, documentos relativos a processos licitatórios. Esses mesmos documentos indicaram que havia ligação estreita daquele grupo de agiotas com diversos gestores e ex-gestores públicos aqui no estado do Maranhão”, explicou do delegado-geral da Polícia Civil,  Augusto Barros.

Segundo o delegado-geral houve enriquecimento ilícito da ex-gestora de Dom Pedro e outros envolvidos no esquema por meio da manipulação de licitações com o objetivo de contratar pessoas que não estavam habilitadas para o fornecimento de produtos como merenda escolar e medicamentos.

O advogado da ex-prefeita, Marcos Vinícius, disse que o pedido de prisão foi fundamentado na falta de residência fixa da ex-prefeita. “É um pedido de prisão contraditório, pois na hora da prisão souberam encontrar o endereço dela. Vamos protocolar ainda hoje o pedido de revogação da prisão”, disse.
Além da ex-prefeita, também foram presas outras três pessoas. “Nós tínhamos envolvimento direto da ex-gestora e de parentes da ex-gestora na manipulação desses recursos”, disse o delegado-geral.


A polícia está cumprindo 38 mandatos de busca e apreensão, além dos dois mandados de prisão. “Nós temos ainda um rol extenso de conduções coercitivas a serem realizadas, temos um rol também numeroso de buscas e apreensões que ainda estão em andamento, elas se concentram não apenas em São Luís, mas também em alguns municípios do estado”, finalizou o delegado-geral Augusto Barros.

Pedaços de ratos encontrados em garrafa de Coca-Cola

 Blog do Luis Cardoso
O consumidor Rogério de Sousa Telles comprou uma garrafa de Coca-Cola no Mercadinho Aguiar, na Cohab. Crente que iria tomar o refrigerante com a família, esbarrou em um objeto estranho dentro do recipiente.
Olhando com calma, observou que eram pedaços de ratos boiando no líquido, com a garrafa lacrada. Insatisfeitos, Telles procurou o 11º Juizado Especial de São Luís e ingressou com uma ação contra a Companhia Maranhense de Refrigerantes.
O seu advogado Jheck Pinheiro Teles espera que seu cliente tenha os danos reparados e a empresa não cometa mais os mesmos erros com seus usuários.
Abaixo as imagens da Coca-Cola com pedaços de ratos:


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