quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Samarco reconhece riscos de rompimento em mais duas barragens em Mariana


Alexandre Guzanche/EM/D.A PressOutras duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, têm risco de rompimento. O problema foi reconhecido ontem por representantes da empresa, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP. Os reservatórios de Santarém e Germano ficam perto da barragem do Fundão, que se rompeu no começo do mês deixando onze mortos, 12 desaparecidos e centenas de desabrigados, num rastro de destruição que cruza os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e chega ao litoral brasileiro.
A lama atingiu o Rio Doce, provocando morte de peixes e assoreando o leito do Rio. O abastecimento de água foi prejudicado nos municípios banhados pelo Rio, caso de Governador Valadares, onde ficou suspenso por uma semana. Apesar dos danos causados, que já resultaram em multa do Ibama de R$ 250 milhões e envolvem custos de mais de R$ 1 bilhão para recuperação e mitigação dos estragos, o diretor de operações e infraestrutura da empresa, Kléber Terra, disse que a empresa não deve desculpas à população. “Tem o risco, e nós, para aumentarmos o fator de segurança e reduzirmos o risco, estamos fazendo as ações emergenciais necessárias”, anunciou o gerente-geral de projetos estruturais da Samarco, Germano Lopes, em entrevista coletiva.
Segundo o representante da mineradora, o fator de segurança, estabelecido pela norma (NBR 13028), mede a estabilidade de uma estrutura. Para estruturas em condições normais de operação, a regra estabelece fator de segurança de 1,5, no mínimo. Em condições adversas, é admitido fator de segurança de 1,3. O índice igual a 1 representa que a estrutura está no limite de equilíbrio. Na barragem de Santarém, segundo Kléber Terra, o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37. Na de Germano, de 1,22. Lopes afirmou que, antes do rompimento, a barragem de Fundão tinha fator de segurança de 1,58. Segundo ele, o valor foi atestado por um lado feito em julho de 2015 por empresas especializadas, contratadas pela Samarco.

A lama atingiu o Rio Doce, provocando morte de peixes e assoreando o leito do Rio. O abastecimento de água foi prejudicado nos municípios banhados pelo Rio, caso de Governador Valadares, onde ficou suspenso por uma semana. Apesar dos danos causados, que já resultaram em multa do Ibama de R$ 250 milhões e envolvem custos de mais de R$ 1 bilhão para recuperação e mitigação dos estragos, o diretor de operações e infraestrutura da empresa, Kléber Terra, disse que a empresa não deve desculpas à população. “Tem o risco, e nós, para aumentarmos o fator de segurança e reduzirmos o risco, estamos fazendo as ações emergenciais necessárias”, anunciou o gerente-geral de projetos estruturais da Samarco, Germano Lopes, em entrevista coletiva.
Segundo o representante da mineradora, o fator de segurança, estabelecido pela norma (NBR 13028), mede a estabilidade de uma estrutura. Para estruturas em condições normais de operação, a regra estabelece fator de segurança de 1,5, no mínimo. Em condições adversas, é admitido fator de segurança de 1,3. O índice igual a 1 representa que a estrutura está no limite de equilíbrio. Na barragem de Santarém, segundo Kléber Terra, o fator de segurança na barragem de Santarém é de 1,37. Na de Germano, de 1,22. Lopes afirmou que, antes do rompimento, a barragem de Fundão tinha fator de segurança de 1,58. Segundo ele, o valor foi atestado por um lado feito em julho de 2015 por empresas especializadas, contratadas pela Samarco.

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