terça-feira, 13 de outubro de 2015

Praia do PA é tomada por bois mortos após naufrágio; moradores protestam


Barreira de contenção feita após naufrágio rompeu-se e gera forte odor. Acidente com navio de carga viva ocorreu dia 6; CDP diz cumprir medidas.
 Do G1 PA

Bois mortos em naufrágio em Barcarena acumulam-se na orla de praias tomadas pelo óleo diesel que vazou de embarcação no último dia 6. (Foto: Guilherme Mendes/TV Liberal)
Bois mortos em naufrágio em Barcarena acumulam-se na orla de praias tomadas pelo óleo diesel que vazou de embarcação no último dia 6. (Foto: Guilherme Mendes/TV Liberal)
Moradores de Vila do Conde realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (12) em frente ao principal portão de acesso da Companhia Docas do Pará (CDP), em Barcarena, no nordeste do Pará. Eles cobraram providências imediatas para os problemas decorrentes do naufrágio de uma embarcação que transportava cinco mil bois, em Barcarena, no último dia 6.
 Três praias de Vila do Conde, o píer onde ocorreu o naufrágio e a praia de Beja, em Abaetetuba, foram interditados e proibidos para qualquer tipo de atividade, já que estão tomados por bois mortos e óleo decorrente do naufrágio. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), pouco mais de 100 bois foram resgatados com vida – a maior parte morreu afogada e muitos animais não conseguiram sobreviver porque teriam ficados presos no porão do navio, o que gerou um alerta também para a vigilância sanitária, preocupada com o consumo dessa carne.
A comunidade reclama que vem sofrendo os efeitos dos danos provocados ao meio ambiente, à economia da cidade e à vida dos moradores. Centenas de bois mortos estão sendo levados pelas águas do rio Pará para as margens da praia de Vila do Conde, onde estão ficando encalhados na areia. Máscaras respiratórias estão sendo distribuídas para a população para evitar contaminação.
Bois Barcarena Naufrágio (Foto: Guilherme Mendes/TV Liberal)
Os moradores afirmam ainda que a barreira de contenção que isolava a área do naufrágio rompeu-se na noite do domingo (11), causando um forte mau cheiro por conta da decomposição dos animais e do óleo que se espalhou pelas águas do rio Pará.

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