sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Filho de desembargador tenta explicar o inexplicável e se complica ainda mais


Advogado do atual presidente da Câmara de Godofredo Viana disse que passou o número da conta bancária e o depósito caiu, no entanto, não sabe de onde veio o dinheiro. “Não sei se foi um consórcio entre eles que se juntaram para pagar, mesmo porque dinheiro não tem cheiro”, afirmou.
Ricardo Jefferson Muniz Belo tentou se explicar e complicou mais sua situação.
Na última terça-feira(1º), o blog publicou que o advogado Ricardo Jefferson Muniz Belo – filho do Desembargador aposentado Benedito Belo, recebeu R$ 100 mil reais indevidos por meio dois cheques nominais de R$ 50 mil cada, da Câmara Municipal de Godofredo Viana (LEMBRE).
O pagamento foi realizado pelo presidente poder legislativo, na época, José Agenor Melo da Silva(DEM), que assinou os cheques no dia 22 de junho de 2015, período que esteve no comando da Câmara, por cindo dias, desses, apenas três dias úteis. Tempo suficiente para fazer estranho nos cofres legislativo.
Em contato com o titular do blog do Domingos Costa, o advogado tentou explicar o inexplicável.  Disse que foi contratado por um grupo político de Godofredo e cumpriu com os seus honorários. “Foi depositado na minha conta só que eu não sei de onde veio o dinheiro, porque não apareceu de onde veio o cheque, se for fulano se foi sicrano”, justificou.
Quando perguntado sobre o fato dos cheques serem nominais e pertencentes à Câmara Vereadores, conforme numeração do Banco do Brasil, o filho do Desembargador se enrolou ainda mais: “Deixa eu te falar, cobrei os meus horários e passei o número da minha conta e o depósito caiu. Eu não sei se eles juntaram, se todo mundo juntou e depositou. Eu não sei de onde veio o dinheiro, só sei que caiu como a agente combinou”, afirmou o advogado.
Parecendo debochar, Ricardo Jefferson Muniz Belo foi mais além para justificar o injustificável:“Não sei de onde foi o dinheiro, se foi da Câmara Municipal, ou um consórcio entre eles que se juntaram para pagar, mesmo porque dinheiro não tem cheiro né verdade?!”, declarou.
O titular do blog ainda perguntou, se hoje que o assunto veio à tona, o advogado sabe a verdadeira origem do recurso, Ricardo alegou que o dinheiro foi adquirido de forma lícita. Mas, em seguida entrou em contradição quando admitiu saber que o dinheiro saiu direto da conta da Câmara de vereadores. “Eu imaginei que estivesse sendo de forma limpa, até porque quando eu tirei o extrato da minha conta não apareceu. Apareceu lá, ‘depositou de duas 50′, mas não aparece quem depositou”, afirmou.
Após a conversa, o acusado de atuar em causa particular do vereador Agenor e receber R$ 100 mil em recursos públicos, advogado Ricardo Melo, finalizou o diálogo da seguinte forma:“Rapaz, por enquanto não vou me manifestar porque eu não tenho ciência, eu não olhei ainda, entendeu, eu só sei que caiu dinheiro na minha conta, eu não sei de onde veio”, concluiu.
Cheque-Godofredo-Viana
Domingos Costa

Um comentário:

  1. Não vejo nada irregular nessa questão. O Advogado foi contrato, e lógico, precisava sim receber seus honorários. Independentemente de onde veio.

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