sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Santa Helena – Seminário discute Arqueologia e Etimologia Histórica do município

Em comemoração à Semana da Igualdade Racial, a prefeitura de Santa Helena, através da Secretaria de Igualdade Racial, realizou na quarta-feira 19, o seminário “Arqueologia e Etimologia Histórica de Santa Helena, que teve como palestrante o arqueólogo Deusdedit Carneiro Leite Filho, Arqueólogo-Chefe do Centro de Pesquisas Histórica e Natural e Arqueologia do Maranhão, onde serão debatidos os aspectos dos sítios arqueológicos existentes no município.

O tema apresentado discorreu sobre o padrão de subsistência dos grupos humanos que habitaram o município antes da colonização e suas técnicas de construção de suas moradias (as estearias, casas palafitadas sobre esteios) e sua ambiência (meio material ou moral onde se vive), que apontam para uma sociedade haliêuca, ou seja, que vivia da pesca.

O arqueólogo Deusdedit Carneiro Leite, sob a chancela da Secretaria de Estado da Cultura, vem desenvolvendo o projeto de pesquisa “Vivendo sobre as Águas”, que enfoca os sítios arqueológicos no Maranhão.

Segundo o Arqueólogo, em inúmeras visitas a região da Baixada maranhense ao longo do período, diversos sítios de estearias foram localizados além dos já identificados por Raimundo Lopes na década de 20 do século passado e posteriormente estudados por pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi.

“A investigação em andamento visa compreender de maneira mais conclusiva a configuração e abrangência regional desses tipos de assentamentos, assim como a dinâmica cultural desenvolvida pelos grupos ceramistas que habitaram ambientes aquáticos associados ao referido contexto arqueológico peculiar e sua cultura material característica” disse o arquélogo.

Algumas peças arqueológicas (cabeça antropomorfa, recipiente cerâmico, recipiente com aplique zoomorfo, machadinha) , encontradas nos sítios arqueológicos de Santa Helena, datam, segundo os arqueólogos do Emílio Goeldi, de 1.500, ano do descobrimento do Brasil.

O seminário atendeu um público de 150 pessoas, dividido entre acadêmicos do Curso de História da UEMA, representantes dos Sindicatos de Pescadores, Trabalhadores Rurais e dos Servidores da Educação, professores, secretarias da gestão municipal, imprensa, além de ONGs e outros interessados.

Postado por Herasmo Leite

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