quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Perfil falso publica em rede social fotos de alunas de escola de São Luís

Um perfil falso em uma rede social publicou fotos de alunas de uma escola de São Luís com ofensas de teor sexual. Na página com título obsceno, estão fotos de, pelo menos, 20 meninas com idades entre 12 e 15 anos. Todas as alunas pertencem a uma mesma escola pública, localizada na periferia da capital maranhense.
As postagens são de fotos comuns com imagens tiradas, normalmente, entre adolescentes sem nenhuma maldade. O conteúdo pornográfico está exatamente no título da página e nas legendas. Todas com palavras e expressões obscenas que ferem a integridade moral e a honra das menores. Nos textos, os infratores tentam passar a ideia de que é um perfil pornográfico com garotas de programas.
A polícia chegou ao site após a denúncia de um pai de uma das vítimas, que teve sua imagem ligada ao falso perfil. De acordo com o responsável da menina, que não quis se identificar sua filha, sem perceber, estava interagindo com os criminosos. Temendo o pior, ele decidiu ocupar o lugar da filha para tentar descobrir quem eram os autores do crime.
“Ela informou que naquele momento ela descobriu que tinha uma página com um título pornográfico e que tinha várias meninas lá postadas as fotos. Aí naquele momento ela mandou pra mim o link. Eu acessei o site. E eu descobri que tinha várias pessoas, várias meninas de menor, inclusive a minha filha tava lá também”.
Segundo a adolescente, quase todas as fotos postadas na página estavam nos perfis dela e de suas amigas na rede social. A menina diz que está constrangida com tamanha agressão moral. “Envergonha a mim, as amigas, envergonha a escola, a diretora, a farda. Às vezes não dá nem vontade de ir pra escola. Porque é muito vergonhoso”.
O pai da menor fez um vídeo da página, imprimiu as fotos com as legendas. Muniu-se de provas antes que a página seja excluída da rede social e procurou a Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), onde a ocorrência foi registrada. Como há suspeita de que a página tenha sido feita por alunos da escola, onde as meninas estudam, as autoridades policiais decidiram encaminhar o caso para a Delegacia do Menor Infrator. A investigação também terá apoio da Delegacia de Crimes Tecnológicos.
Conforme o subdelegado-geral, Augusto Barros, inicialmente, está caracterizado crime de injúria. O trabalho agora é descobrir quem está por trás do perfil difamatório. Para isso, ele afirma que fará uso da Justiça com o objetivo de conseguir a quebra do sigilo telemático. “Sendo por meio informático, nós temos hoje que acessar esses sistemas, acessar essas páginas pessoais através de ações judiciais pra fazer a quebra do sigilo telemático pra poder avançar na produção de provas contra esses criminosos”.

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