quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Prefeito de Amapá do Maranhão "declara ao jornal estadão de são paulo que não votará no candidato do sarney"

Por Eder Brito
Charles Lemos Prefeito de Amapá do Maranhão
Enquanto outro corpo é encontrado no presídio de Pedrinhas e detentos são transferidos para prisões federais, o país volta as atenções para o Maranhão. E sempre parece impossível não associar o nome do estado ao da família Sarney, clã que governa o território e influencia as decisões políticas de vários municípios da região. Tão complexo quanto tentar entender os atuais desafios da segurança pública por lá é a tarefa de assimilar o histórico de José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, ou simplesmente José Sarney, o pai, ex-presidente da República e Senador eleito… pelo Amapá.
Em 1990, José Sarney transferiu seu domicílio eleitoral para o recém-criado estado da região norte. Ainda que todo o poderio midiático e capital político da família continuassem no Maranhão, Sarney parece ter visto no estado a possibilidade de continuar participando e influenciando a vida política do país a partir de outra região. Em 2006 foi eleito Senador pela terceira vez.
Também por isso, parece piada pronta o fato de que exista um município batizado de Amapá do Maranhão. Localizada no oeste do estado, mais de duzentos quilômetros distante da capital São Luís, a cidade foi emancipada apenas em outubro de 1995, durante o primeiro mandato do ex-presidente da República. Atual prefeito, Charles Lemos (PRB-MA) diz que o nome é apenas uma coincidência com a trajetória do mais famoso político do estado. Diz até já ter ouvido uma outra piada por aí. Fato é que Amapá também é o nome de uma árvore nativa da região amazônica.

Segundo o Prefeito, o vilarejo tinha uma delas, servindo de ponto de 

encontro para quem passava e trabalhava por ali. O amapá solitário do 

Maranhão acabou virando a melhor referência para o nome do novo município.
Charles só fica mais reticente quando o assunto é a relação da Prefeitura 

local com a família Sarney. Ele diz que não tem o que reclamar da 
governadora, mas que entende o motivo de insatisfação geral em relação a 
performance de Roseana. “É difícil ser governo”, desabafa o Prefeito, que 
se orgulha de ter colocado a cidade no eixo durante o seu primeiro ano de 
governo. “Tá tudo funcionando: escola, merenda, saúde, todos os 
funcionários recebendo em dia”. Com um tom ressentido, diz que foi eleito 
em 2012 apenas com a força dos companheiros e apoiadores da própria 
cidade, sem qualquer tipo de ajuda ou participação “extra”. Questionado se vai apoiar a família Sarney na eleição estadual de 2014, aumenta ainda mais o tom duvidoso.
 “Eu ainda estou avaliando. Ainda não sei. Por enquanto, a
 tendência é apoiar um outro candidato, que até foi adversário dela 
(Roseana) na eleição passada”.
É difícil precisar até que ponto tudo o que está acontecendo representará 
verdadeiros empecilhos para a família Sarney, principalmente conversando 
com apenas um Prefeito do estado. O mês de outubro vai dizer. Podem 
cessar apoios no Amapá. Pode diminuir a força no Maranhão. Pode existir 
uma barreira em Amapá do Maranhão.

Informações do Blog Humberto Dantas

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