sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Sob pressão da oposição, Roseana pede reforço federal para conter a violência no estado
Sob bombardeio da oposição e pressionada pela reação da população contra a inércia do governo em resolver os problemas da segurança pública do Maranhão, a governadora Roseana Sarney decretou estado de emergência no sistema penitenciário maranhense. A medida prevê a construção em um prazo de seis meses( 180 dias) de nove presídios em cidades do interior do Estado, além de ampliar também o número de unidades carcerárias na capital.
Espera-se que desta vez, a governadora não fique apenas na promessa e construa os presídio que o estado está precisando para abrigar a população carcerária. A medida vai tornar mais rápida tanto a reforma quanto a construção de presídios. As cidades de Balsas, Codó, Açailândia, Santa Inês, Presidente Dutra, Viana, Bacabal, Pinheiro e Brejo estão entre os municípios receberão novos presídios. O decreto de estado de emergência também abrange a solicitação de militares da Força Nacional de Segurança que deve atuar especificamente para reforçar a segurança dentro dos presídios.
A decisão de decretar estado de emergência foi tomada após a segunda rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas este mês, que deixou um saldo oficial de nove mortos e ganhou repercussão internacional. Colaborou também a forte repercussão na imprensa nacional, que pode observar a segurança modelo propagada por Roseana não passa de propaganda enganosa.
Esta não é a primeira vez que o governo do Estado decreta situação de emergência para tratar de assuntos que necessitam medidas em caráter de urgência. Em janeiro de 2012, a governadora Roseana Sarney assinou o Decreto Nº 27.997 declarando oficialmente situação de emergência na questão do abastecimento de água em São Luís. Na ocasião, o Secretario de Saúde, Ricardo Murad convocou entrevista coletiva onde anunciou a construção de 60 poços artesianos para amenizar a situação do abastecimento de água na cidade além da recuperação total e definitiva do sistema Italuis. Mas tudo ficou apenas na promessa, até hoje a população padece com a falta do líquido precioso.
*Com informações do Maranhão da Gente
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